HC-UFTM participou de mutirão nacional de cirurgias e atendimentos

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares realizou, no dia 31 de maio, o 2.º Mutirão Nacional da Rede Ebserh. O evento objetivou reduzir a demanda reprimida por consultas e cirurgias em 39 hospitais universitários federais, nas cinco regiões do país.

Nesta edição, o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro realizou 12 exames e 22 consultas cardiológicas, seis atendimentos de dermatologia, 11 de endocrinologia, 21 exames de densitometria óssea, duas cirurgias ortopédicas para implante de próteses de quadril e joelho e três cirurgias plásticas de orelhas.

Para o superintendente Luiz Antônio Pertili Rodrigues de Resende, o Mutirão agilizou o acesso aos atendimentos, uma vez que toda a programação ocorreu adicionalmente à rotina normal do HC, sem reduzir ou prejudicar as consultas, exames e procedimentos das demais especialidades atendidas na instituição.

Já o gerente de Atenção à Saúde, Murilo Antônio Rocha, destaca que se trata de uma iniciativa de grande valor por mobilizar as pessoas para que estejam atentas à prevenção e ao tratamento de doenças.

Abordagem multiprofissional

Um exemplo de paciente beneficiado pelo Mutirão é o senhor João Carlos da Silva, 69 anos, atendido no Ambulatório de Pé Diabético do HC-UFTM para avaliação de ferimento de difícil cicatrização na perna direita. O participante conta que vinha tratando a lesão na rede de atenção básica de saúde de Uberaba. O Mutirão possibilitou agilizar o direcionamento para consulta no Hospital de Clínicas.

“Os casos de neuropatia periférica atendidos no HC passam por avaliação multiprofissional, num processo de cuidado que trata tanto os eventuais ferimentos quanto as condições gerais de saúde do paciente, incluindo sua alimentação, controle de glicemia e prevenção do surgimento ou agravamento de lesões”, explica a endocrinologista Elizabete Mantovani Rodrigues de Resende.

A profissional esclarece que a falta de sensibilidade nas extremidades corporais, provocada por danos aos nervos em decorrência de problemas como o diabetes não controlado, dificulta a percepção de machucados nos pés, o que demanda atenção especial dos serviços de saúde.

Qualidade de vida

Já no que diz respeito às cirurgias, Givago Alves Araújo, de 24 anos, acompanhante de um paciente de 66 anos que recebeu prótese de joelho, relata que a expectativa é de que seu familiar supere a dificuldade de locomoção causada por um quadro de desgaste ósseo.

“Meu primo vinha sendo acompanhado há dois anos pelo Hospital de Clínicas e esperamos que a cirurgia possa eliminar as dores que ele sentia, bem como permita que o movimento das pernas seja mais independente”, afirma Araújo.

A ação também incluiu atividades educativas, orientações nutricionais e exames de sangue voltados para o público interno. Mais de 300 trabalhadores realizaram testes como acuidade visual, medidas antropométricas, hemograma e lipidograma. O Mutirão envolveu equipes das áreas assistencial e administrativa, residentes multiprofissionais, professores da UFTM e alunos de ligas acadêmicas.

Fonte: Unidade de Comunicação HC-UFTM