Lançado bioinseticida desenvolvido em parceria com a UFTM
Foi lançado nesta sexta-feira, 12, em Uberaba, uma nova tecnologia para a agricultura, trata-se do bioinseticida de controle biológico da Lagarta do Cartucho do Milho (Spodoptera frugiperda). A tecnologia é fruto de parceria entre um grupo empresarial, o Poder Público, órgãos de fomento à pesquisa, Institutos de Tecnologia e Universidades, entre elas a Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM.
O produto é uma tecnologia desenvolvida para atuar no controle da Lagarta do Cartucho (Spodoptera frugiperda), considerada a principal praga da cultura do milho. Ele foi desenvolvido do princípio ativo Baculovirus spodoptera e será o primeiro bioinseticida a base de vírus a ser lançado no mercado para controlar a lagarta.
A proposta da pesquisa, que levou a geração da nova tecnologia, surgiu por meio de uma demanda do empresário Paulo César Manara Bittar, farmacêutico industrial e especialista em homeopatia. O empresário, que atua no mercado desde 1997, buscava ampliar as áreas de atuação de sua empresa, até então focada em farmácia homeopática e produção de medicamentos homeopáticos para a pecuária. A ideia era estender os negócios para a aplicação na agricultura. Após prospecção com a Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas e contato com o pesquisador Fernando Hercos Valicente surgiu a ideia de desenvolver um produto para o controle biológico de pragas para a Lagarta do Cartucho do Milho por meio de um vírus.
A UFTM foi inserida no desenvolvimento da tecnologia pela atuação da professora Mônica Hitomi Okura, que atuou no suporte ao processo industrial envolvendo microbiologia, determinação de padrões de produção e diversas ações relacionadas; do professor Luís Carlos de Morais, doutor na área química, que trabalhou na formulação e adequação do produto a ser lançado no mercado, com melhorias em relação à formulação original; e do professor André Luís Pedrosa, responsável pela parte de Biologia Molecular, que focou o trabalho em questões como avaliação do perfil genético do microrganismo utilizado.
A empresa contou ainda com o apoio do Parque Tecnológico e de entidades como IFTM, Fazu, Senai, Sebrae, Finep, Uniube/Unitecne e CNPq.
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